O barco Rajadão (ES) participa da Regata Internacional Recife Fernando de Noronha (Refeno) como parte de um grande projeto: a volta ao mundo! A aventura do comandante Bruno Martinelli e sua tripulação começou em fevereiro, na França, e após navegar o Mediterrâneo, Portugal, e passar pela Ilha da Madeira, Canárias e Cabo Verde, chegou a Recife para participar da Refeno.

A partida da 33ª edição da maior regata oceânica da América Latina será no dia 24 de setembro, do Marco Zero do Recife. Serão 300 milhas náuticas (560 km) até o arquipélago de Fernando de Noronha. O Rajadão é Dufour 525 GL e vai disputar a categoria RGS.

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O nome do veleiro tem uma ligação sentimental grande. “Se deu por conta do primeiro barco, um Brasília 32 de nome Rajada, o qual já me permitiu rodar quase todo Brasil e foi onde iniciei minha história na vela quando meu pai comprou o barco quando nasci. Desde então vivo nesse ambiente. Esse novo barco, por ser maior, virou Rajadão”, explica o comandante Bruno Martinelli.

Esta será a sua quinta participação na Refeno. A tripulação do Rajadão é formada por oito pessoas, sendo 90% capixabas e dividida em seis homens e duas mulheres, a namorada (Eliz) e a irmã do comandante Martinelli.

“As expectativas para a regata são as melhores possíveis, adoramos o evento que é uma oportunidade de velejar com os amigos em águas tropicais rumo a um lugar paradisíaco cobiçado por todos amantes da natureza. Com relação a resultados não temos muita pretensão visto que o barco é nossa casa e está preparado para morar a bordo e não para correr regatas, mas vamos andar o mais rápido possível para chegar logo ao paraíso”, disse.

Após a Refeno, o Rajadão vai para o Sul, com um projeto que tem um cunho esportivo com a divulgação do esporte na cidade e ambiental, visando a conscientização de preservação dos oceanos. Em seguida, zarpa para o Caribe e o Pacífico.

Fotos: Tsuey Lan Bizzocchi/Cabanga