A Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Recife) tem uma voz há 11 anos: Sueli Cavalcanti. Oficialmente, ela é a secretária da maior competição da classe oceânica da América Latina. Mas no dia a dia do evento, ela é mais do que isso. Ela é o contato direto com os velejadores e a parceira dos que chegam de outros estados e até de outros países para disputar a regata.

Sueli chegou ao clube no dia 10 de maio de 2010. Uma data que é viva na memória dela até hoje. “Fui indicada por uma amiga que trabalhava no clube. Mandei meu currículo, fui apresentada à Comodoria e fui contratada nesta data”, disse ela, que antes era secretária em escritório de advocacia.

O início não foi dos mais fáceis. Ela quase não conhecia de vela e teve poucos meses para compreender tudo o que significava a Refeno até a partida em 2010. “Eu não sabia nem o que era um pé”, relembrou sorrindo.

Além da secretaria da Refeno, Sueli assumiu também a secretaria do Conselho Deliberativo do Cabanga, em 2012. Mas ela não parou por aí. O trabalho ganhou ainda mais responsabilidade com a Coordenadoria em Atendimento.

“Continuo na Refeno e na secretaria do Conselho, mas ganhei mais essa incumbência com o maior prazer”, disse.

Nesses 11 anos de Cabanga, ela viu de perto a evolução do Cabanga e o crescimento da Refeno. Foram desenvolvimentos estruturais e que influenciaram diretamente também no progresso dos funcionários ao longo do tempo. Todos cresceram juntos e contribuíram para a melhora do clube.

“O Cabanga mudou muito. Evoluiu e melhorou. Em contrapartida, nós, funcionários, também crescemos juntos. A cada etapa concluída do clube, todos nós que fazemos o Cabanga também aprendemos enquanto colaboradores. Uma nova jornada que é sempre desafiadora. Então, tudo isso é muito legal para o nosso desenvolvimento. Fico feliz em participar de tudo isso junto com outras pessoas queridas que estão aqui”, afirmou Sueli Cavalcanti.

Mas, ao final, a grande paixão de Sueli é mesmo a Refeno. O período da regata mexe com todo o clube e especialmente com ela.

“A Refeno é o momento especial para mim. A cada edição eu guardo com carinho porque é estupendo. Não pela ida e por ser em Noronha. Mas é pela vela, pelo vento e pelo calor humano dos velejadores comigo. Esse é o sentimento que guardo comigo sempre. O carinho que recebo de todos os velejadores, sócios e conselheiros. Na Refeno tudo fica ainda mais inesquecível”, concluiu orgulhosa.