Atracado no Cabanga Iate Clube de Pernambuco, Luciano Guerra, de 42 anos, já carrega bastantes experiências náuticas na bagagem. Criado em uma família de pescadores em Ilha Grande, no Rio de Janeiro, o carioca teve sua iniciação na vela ainda aos 6 anos e, desde então, acumula grandes momentos no mar. O velejador possui experiência em portos estrangeiros, trabalha com skipper e charter, além de participar de regatas frequentemente.
Embora veleje há muitos anos, Luciano garante que ainda há muito o que aprender nas águas. “Acredito que este processo de evolução no mar é eterno. Você nunca sabe tudo. Dentro da água aprendi que quanto maior sua integração com a Mãe Natureza, mais seguro você estará. Além de estudar, estudar e estudar”, relatou o carioca, que ministra palestras para a Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro (ABVC) e para as flotilhas do Rio de Janeiro.
No Cabanga, Luciano está tendo a oportunidade de conversar com outros velejadores e reforçar o quão difícil é fazer a travessia do Caribe para o Brasil sem ter que passar pela Europa, reforçando a própria frase: “Caribe – Brasil pela rota da paciência”.