O diretor da Refeno, Leonides Alves, participou na manhã desta sexta-feira (10) de uma live no Instagram do Velejar Brasil (@velejarbrasil) com Luís Felipe Martins. Na conversa, o velejador falou sobre a Refeno e dos preparativos para a 32ª edição da maior regata oceânica da América Latina.
Logo no início do bate-papo com Luís Felipe Martins, criador do Velejar Brasil, Leonides Alves esclareceu como está o planejamento para a Refeno. De acordo com o diretor, diante da pandemia do coronavírus, todas as possibilidades estão sendo pensadas para o evento em 2020.
“Estamos monitorando tudo até porque há um mar de incertezas com relação à doença e precisamos considerar as possibilidades antes de tomar uma decisão. Conversei com o Administrador da Ilha e estabelecemos um prazo hábil de 90 dias. Portanto, como estamos há pouco menos seis meses da regata, ainda temos mais dois meses para decidir. Até a segunda quinzena de junho é o tempo necessário para concluirmos tudo e, assim, podermos organizar a Refeno”, explicou o diretor do evento.
Mesmo em um cenário de indefinição, a Refeno já conta com 98 barcos inscritos das 115 vagas disponíveis. E para os velejadores que acompanharam a live, Leonides Alves deu dicas na preparação dos barcos para a travessia do Recife até Fernando de Noronha.
“Há uma lista de prioridades. A maior, para mim, é deixar o barco flutuando. Ou seja, cuidar do que está abaixo da linha da água. Depois, ter comando. Não adianta ter apenas propulsão. É preciso revisar os sistemas de velas, leme, terminais e conexões para que tudo funcione. Também tem o motor para caso dê algo errado. Então, priorizo desta forma porque é o essencial. Na sequência têm os equipamentos obrigatórios que temos uma lista para a Refeno que nos dão uma boa segurança”, ressaltou.
Por fim, o diretor reiterou o convite para a 32ª edição da Regata Recife-Fernando de Noronha e afirmou que a organização está atenta às novidades da pandemia. Assim, tudo será preparado da melhor forma possível para os velejadores.
“Convido os velejadores do Brasil a se inscreverem e deixo claro que tudo será feito na maior transparência possível com relação ao momento que a gente vive. Vamos ter cuidado com os participantes, a Ilha e as pessoas envolvidas no evento. Daremos o tempo necessário para que haja uma preparação dos barcos e se desloquem. Vamos considerar todos os fatores na hora de tomar as decisões”, finalizou Leonides.