O veleiro Arabella veio de longe! Da África do Sul, o Catamaran do comandante Paul Jefferys já chegou ao Cabanga Iate Clube de Pernambuco para a disputa da 34ª edição da Regata Internacional Recife Fernando de Noronha (Refeno). Foi o primeiro barco, entre estrangeiros e de outros estados, a atracar no píer do Clube. Está inscrito na Classe Turismo.
Ao lado da esposa Josanne, Paul ficou sabendo da Refeno através de Hans Hutzler, Fita Azul da última Refeno com o Aventureiro 4, que também disputou no começo do ano da Cape2Rio, cuja partida é na Cidade do Cabo, na África do Sul. “Fui convidado em dezembro de 2022 por Hans e Karina Hutzler. Eles estavam se preparando para a regata Cape to Rio. Eles nos disseram a atração que é a regata e acharam que também gostaríamos. Parecia realmente emocionante”, destacou Paul Jefferys.
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Já em solo pernambucano, eles foram recepcionados por Hans e Karina e estão conhecendo as nossas belezas naturais e delícias culinárias. E estão podendo tirar suas próprias conclusões sobre algumas histórias. “Ao ouvir falar da Refeno, percebemos que passaríamos sobre o Brasil em julho/agosto, a caminho do Caribe. O Brasil até então não fazia parte dos nossos planos, pois ouvíamos coisas negativas sobre cruzeiros no Brasil (assim como ouvimos sobre o nosso próprio país). Então, minha esposa e eu decidimos vir e descobrir por nós mesmos. Mudamos nossos planos e preferimos vir primeiro para Recife e depois fazer o Refeno. Desde então, também tomamos conhecimento do BRally 2023 e do BRallyAmazon. Decidimos agora entrar no BRally depois do Refeno e depois seguir para o BRallyAmazon, com o capitão Silvio Ramos e sua esposa se juntando a nós”, explicou Jefferys.
A partida da Maior Regata Oceânica da América Latina está marcada para o dia 23 de setembro, no Marco Zero do Recife.
“Quando estávamos em Cape Town, na África do Sul, ano passado, esperando a partida da Cape2Rio, recebemos muitos velejadores procurando informações sobre o Brasil. Desmistificamos os horrores que gente mal informada divulga por aí e temos colhido os frutos do trabalho da Embaixada Flutuante do Brasil em Cape Town”, destacou Hans.
VIAGEM
A viagem da África do Sul até o Recife durou quase um mês pelo Atlântico, com passagem em locais como Santa Helena e Ilha de Ascensão. Ao atracar no píer do Cabanga, o casal ficou aliviado. “Nos sentimos como se estivéssemos em um resort de luxo nas Ilhas Maurício. O Cabanga é um belo e bem administrado Clube de Vela, com instalações de classe mundial. As pessoas também têm sido extremamente prestativas e muito pacientes com a nossa falta da língua portuguesa. Hans e sua família vieram nos receber no Brasil e nos levaram direto para jantar. Acho que parecíamos com fome”, brincou o comandante.
