Mais uma travessia da Regata Internacional Recife Fernando de Noronha, Refeno, está completada! Três dias após a partida no Marco Zero do Recife no último sábado (23/09), todos os barcos estão em no arquipélago. A última embarcação a chegar, na madrugada desta terça (26/09) foi o Arabella, da África do Sul, um dos quatro representantes estrangeiros – os outros são os argentinos Wisdom, Ladino e Talisman. O Arabella, que estreou na Refeno, fez o percurso em 59h34min47s.
O Adrenalina Pura foi o Fita Azul da 34ª Refeno, sua oitava vitória na regata, mas a primeira com os empresários pernambucanos Avelar Loureiro, Cecília Peixoto e Humberto Carrilho, todos formados na vela do Cabanga Iate Clube de Pernambuco. O Adrenalina voltou a correr a Refeno depois de 15 anos e confirmou o favoritismo, sendo o primeiro a completar a travessia das 300 milhas náuticas (560 km). O tempo foi 24h21min47s. Ainda correndo pela bandeira da Bahia, foi o campeão nas outras sete edições as quais disputou: 2000/2001/2002/2005/2006/2007/2008. Cravou em 2007 o recorde da prova: 14h34min54. A marca segue imbatível.
Os resultados são provisórios, uma vez que o prazo para protestos ainda está aberto. O segundo lugar foi o também pernambucano Aventureiro 4, de Hans Hutzler, que tinha sido o Fita Azul no ano passado. Ele completou a prova em 27h50min42s. O terceiro lugar foi o Maré XX, do Rio de Janeiro e do comandante Benoit Joufflineau – 29h32min. O centenário Atrevida (SP), de Alexandre Ferrari, foi o quarto, com 29h51min07s. O quinto lugar foi de outro barco do Rio de Janeiro, o Montecristo Ambipar, do capitão Alexandre Wissenbach, que completou a jornada em 31h36min18s.
NAVEGADORA SOLITÁRIA
Única tripulante a bordo do Minina, a capitã Marina Bidoia chegou ao arquipélago de Fernando de Noronha na tarde da última segunda-feira (25/09), após 52h46min navegando no mar. Foi a primeira vez que ela correu uma regata em solitário. E primeira vez também que foi à ilha de Fernando de Noronha.
Dois favoritos tiveram problemas, o Reforça D4, logo após a partida, do Marco Zero do Recife, e o Kastel Patoruzú, que quebrou o leme e não teve condições de disputar a Fita Azul com os demais concorrentes.
Fotos: Diego Lins (AfterClick Cabanga) e Tsuey Lan Bizzocchi (Cabanga)