No último domingo (18) foi realizada a primeira Clínica da classe Snipe do ano, uma reunião descontraída entre os amigos velejadores mais experientes e os que nunca velejaram ou têm pouca prática na embarcação. Todos os olhares e ouvidos atentos às dicas de Edival Júnior, Ted Monteiro e Victor Azevedo, assim como às opiniões discutidas por todos sobre as melhores manipulações dos cabos, velas; manobras e posicionamento correto do timoneiro e do proeiro, tudo a fim de conseguir o máximo de bom desempenho no embate com a água e os ventos. Animado, Júnior falava: “Revelando aqui segredos guardados a sete chaves”. O encontro foi no Cabanga Iate Clube.
A ideia fundamental da Clínica foi de que antes do início do calendário 2013 da classe, procurar elevar o nível dos iniciantes na classe através da transferência da experiência adquirida pelos velejadores mais “calejados”, inclusive, no recente campeonato brasileiro ocorrido no início do ano. “É importante que a galera já comece bem estimulada, sem ficar muito atrás de quem já corre há mais tempo”, diz Victor Azevedo que completa afirmando o quanto é realmente interessante uma maior constância dessas reuniões, estabelecendo estratégias para o crescimento do nível técnico conjunto.
Flávio Melo, iniciante no Snipe, foi para água juntamente aos amigos aprendizes nos treinos de bordo em que o rodízio proeiro e/ou timoneiro experiente com proeiro e/ou timoneiro inexperiente foi característica principal. Melo confirmou que o rodízio é realmente a melhor estratégia não só para o crescimento técnico de equipe como para a consolidação do espírito de amizade e contribuição: “Sou da formação de que se sempre se deve compartilhar o conhecimento”, completa.
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