A grande travessia oceânica Transat Jacques Vabre (TJV), que remete à rota do café entre a Europa e América Latina, é uma das mais tradicionais regatas do mundo com 20 anos de existência. Pelo seu percurso longo, do Porto Le Havre, na França, até Itajaí, no Rio de Janeiro, é natural que alguma coisa possa sair errado com alguma equipe. E foi o que aconteceu com o monocasco inglês Caterham Challenge, Classe 40, que teve a vela principal danificada quando tentaram jibar na Zona de Convergência Intertropical, conhecida também como Doldrums.

Para Mike Gascoyne, diretor de operações da equipe, o incidente não desanimou o grupo. “A TJV é uma competição fantástica onde, de fato, o importante é participar, pois o que conta é a experiência que se ganha tanto para o lado pessoal como o técnico.” Mike também contou que a parte mais difícil foi no início da regata, ainda pela Europa. Ventos muito fortes, em torno de 22 a 25 nós, e muito frio, atrapalharam um pouco o desempenho. Entretanto, esperavam terminar a competição em 3º ou 4º lugar e, não fosse o incidente, tinham tudo para confirmar a expectativa.

Às 1900 local de ontem (26), com tudo pronto, o Caterham Challenge zarpou do Cabanga Iate Clube em direção a Itajaí e, no momento, ocupa a 15ª posição. Você pode acompanhar a regata pelo link http://tracking.transat-jacques-vabre.com/pt/

 Antes de voltar ao mar, Mike elogiou a recepção e a atenção que recebeu no Cabanga Iate Clube.