O Comodoro do Cabanga Iate Clube de Pernambuco, Delmiro Gouveia, ao lado do presidente do Conselho Deliberativo do clube, Jaime Monteiro, e do comandante Bravo, da Capitania dos Portos de Pernambuco, apresentou nesta quarta-feira (16/10) um balanço da 31ª Refeno. O evento foi um coletiva de imprensa no Cine Mabuya, no arquipélago de Fernando de Noronha.
A partida deste ano, realizada no Marco Zero, foi no dia 12 de outubro, diferente dos anos anteriores, sempre realizadas no último sábado de setembro. Segundo o Comodoro, a mudança proporcionou a todos os velejadores a possibilidade de navegar com a lua cheia. Outro fator marcante da travessia foi a quantidade de vento.
“Quem dita a contingência é a natureza. Fizemos uma largada linda e limpa, sem incidentes. Ao mesmo tempo tem muita velocidade, devido as rajadas de vento. Em certo trecho do mar teve muito vento e depois calmaria. Quem dita a velocidade é o vento”, disse o Comodoro Delmiro Gouveia.
A segurança das embarcações foi feita com duas lanchas de apoio, distribuídas no meio do trajeto e no final, ambas fornecidas pelo Cabanga. A Marinha também distribuiu embarcações na partida e durante o trajeto. Contudo, elas não precisaram ser acionadas, devido a travessia sem incidentes.
“No que se refere a parte de segurança no mar, que é o que cabe a Marinha numa regata como essa, foi um sucesso. Na própria capitania, fazendo uso de materiais adquiridos, fizemos o monitoramento 24 horas por dia de todos os barcos. Tivemos apenas três embarcações com problemas, mas que retornaram para o Cabanga sem dificuldades”, afirmou Bravo.
Em número de tripulantes, a 31ª Refeno foi a maior da história, com mais de 700 velejadores. Números que engrandecem ainda mais a competição. Para Jaime Monteiro, a cada chegada em Fernando de Noronha “a alma relaxa”.
“A grandeza da Refeno é você sair do continente, no Recife, e chegar no mesmo Estado que recebe tão bem todas as pessoas que aqui chegam. Por isso que Noronha tem essa gravidade e ela empresta para a regata. É um destino absolutamente receptivo. É essa a grande que temos que ter. O bom é que todas as vezes que nós chegamos aqui parece que a alma relaxa”, Jaime Monteiro, presidente do Conselho Deliberativo do Cabanga.