A preservação da natureza é um tema recorrente na sociedade diante de tanta poluição no meio ambiente ao longo dos últimos anos. Mas, aos poucos, os bons exemplos vão se propagando. Como o Bar da Âncora, na sede Recife do Cabanga, que aboliu o uso de canudo de plástico e passou a utilizar o de papel.
O canudo representa cerca de 4% de todo o lixo plástico do mundo e por não ser biodegradável, pode levar até mil anos para se decompor. E, além da poluição, ainda pode matar a vida marinha. Dados e informações que ligaram o sinal de alerta para o proprietário do estabelecimento.
“A ideia surgiu a partir de uma reportagem que vi no Rio de Janeiro de que lá já está proibido o uso de canudo de plástico nos estabelecimentos. Então, quis fazer algo parecido por aqui. Foi difícil encontrar uma empresa fornecedora do material, mas conseguimos no Rio de Janeiro mesmo e trouxemos para o Bar da Âncora. Como trabalhamos na beira de um rio, com embarcações, os plásticos prejudicam o meio ambiente. Por isso decidimos usar o canudo de papel”, explicou Paulo Mendonça, proprietário do Bar da Âncora.
O estabelecimento pretende deixar de utilizar qualquer material de plástico nos próximos meses. Com mais esta ação, o objetivo é somar e chamar a atenção para que mais pessoas tenham a consciência da necessidade de preservar a natureza.
“Já estou pesquisando sobre o copo de papel também e colocar até com a logomarca do bar. Queremos melhorar as condições, até porque trabalhamos com barcos, perto da natureza e temos problemas com lixo na Bacia do Pina. Cada um fazendo a sua parte será importante para todo mundo no futuro”, concluiu Paulo Mendonça.
Diante da iniciativa do Bar da Âncora, a Comodoria determinou que todos os cessionários passem a utilizar canudo de papel. “Estamos trabalhando e incentivando nossos restaurantes a substituírem os copos de plástico por outro mais sustentável”, anunciou Delmiro Gouveia, o Comodoro do Cabanga.
ÓLEO
Além da troca do canudo de plástico pelo de papel, o Bar da Âncora, juntamente com o Cisne Branco (Dona Lindalva) e o Chicama, realiza a coleta do óleo de cozinha. A cada semana, uma empresa vai buscar todo o óleo para reciclagem e evitar que o material seja jogado nas pias.
