O 35º Campeonato Brasileiro de Dingue, que começou neste domingo (31/10), na raia de Maria Farinha, Litoral Norte de Pernambuco, foi marcado por disputas acirradas envolvendo embarcações do Rio de Janeiro e de Pernambuco nas três primeiras regatas do dia. Com ventos bastante consistentes e uma raia justa, o primeiro dia mostrou que o título nacional deste ano será decidido nos mínimos detalhes. O 35º Brasileiro de Dingue reúne 54 embarcações de nove estados. Nesta segunda-feira (01/11), mais três regatas estão previstas a partir das 13h.
Duas embarcações do Clube Naval Charitas, do Rio de Janeiro, estão liderando, parcialmente, o Brasileiro. A primeira posição está com o veleiro Osprey XXIII, da dupla Rolf Preben e Miguel Morela, com seis pontos perdidos (PPs), após dois primeiros e um quarto lugar. O veleiro Jungle Bell VII, de Luiz José Correia e Guilherme Amado, está na vice-liderança com 11 PPs após um 3º, 6º en 2º.
A surpresa desse primeiro dia está com a dupla do Cabanga, Renata Gama e Jaques Guerra, a bordo do veleiro Hulk, também com 11 PPs (6º, 2º e 3º). Os atuais tricampeões brasileiros (2017/2018/2019), Hans Hutzler e Karina Hutzler, do Cabanga, a bordo do Caso Sério 2, estão em quarto, mas também empatados com o mesmo número de pontos do Osprey XXIII e Hulk, 11 PPs (2º, 3º e 6º). Leonardo Almeida e Maria Luiza Almeida, atuais campeões do Norte/Nordeste da classe, a bordo do Voyage, estão em quinto com 13 PPs (1º, 4º e 8º).
BRASILEIRO 2021
Dos nove estados que disputam o Nacional de Dingue, quatro são do Nordeste (Pernambuco, Alagoas, Paraíba e Ceará), dois do Sul (Paraná e Santa Catarina) e Sudeste (São Paulo e Rio de Janeiro) e um do Centro-Oeste (Distrito Federal). Estão previstas a realização de até nove regatas, sendo até três por dia, com um descarte do pior resultado após a quinta prova. A Cerimônia de Premiação será nesta terça-feira (02/11), às 18h, no Cabanga Iate Clube de Marinha Farinha.
Pernambuco tenta manter a hegemonia no Campeonato Brasileiro de Dingue. Os nossos velejadores, Hans Hutzler e Karina Hutzler, são os atuais tricampeões (2017, 2018 e 2019 – em 2020 não houve competição por conta da pandemia). Já Leonardo Almeida, na época com Miguel Andrade, foi primeiro na competição em 2016.
HASTEAMENTO DAS BANDEIRAS E REUNIÃO DOS COMANDANTES
Antes de cair na água, os velejadores participaram da Cerimônia Oficial de Abertura do 35º Brasileiro de Dingue na solenidade do Hasteamento das Bandeiras e da Reunião dos Comandantes, onde foram apresentados à Comissão de Regata, que nesta edição será comanda por Ricardo Macêdo, da Bahia.
Fotos: Tsuey Lan Bizzocchi/Cabanga
