O veleiro Urânia, de Ilhabela (SP), está na Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha pela primeira vez na história. A embarcação, do tipo Fast 360 (36 pés) e comprada em março do ano passado, saiu velejando da ilha no litoral paulista até o Recife. Durante o percurso, o barco disputou a Regata Aratu-Maragojipe, na Bahia, ficando em 4º lugar na Classe RGS A.
Da Classe RGS, o Urânia é comandado por Luiz Bolina, velejador desde criança. Além dele, a tripulação conta mais cinco pessoas: André Camargo, Carlos Polacco, Júlio Simões, Diego Buser e João Paulo Pagotto. Os dois últimos são amigos do comandante do barco. As outras pessoas são clientes de charter.
“Vou disputar a minha quinta Refeno, mas pela primeira vez vindo de casa velejando no meu próprio barco. As outras vezes que estive presente foi com o veleiro Mussulo. Sempre chegava ao Recife na sexta, corria a regata e assim que cruzava a linha de chegada em Noronha já pegava um avião para voltar devido ao trabalho. Conheci o Cabanga pela primeira vez e agora vou aproveitar toda a programação da Refeno do começo ao fim”, contou Luiz Bolina.
O nome do veleiro representa duas Deusas. Na mitologia, Urânia ? uma das nove filhas de Zeus e Mnemosine. Ela tinha o dom da astronomia e da navegação.
“Em suas imagens, Urânia aparece com o globo terrestre numa mão e um compasso na outra. A outra Deusa é a minha mãe, que recebeu esse nome porque meu avô gostava muito de astronomia”, explicou o comandante.