O Morada foi uma das embarcações representantes do Sudeste na 33ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno). Do Rio de Janeiro (RJ), o veleiro do modelo Delta 32 (Classe RGS D) cruzou, em sua 1ª participação, a linha de chegada da travessia em 55h07min52, concluindo a maior regata oceânica da América Latina, que sai tradicionalmente do Marco Zero do Recife e vai até a ilha de Fernando de Noronha.

A tripulação do Morada (RJ) foi formada por quatro pessoas: Heber Jonnatan (comandante), Gilson Santos, João Teixeira de Sá e Michel Danon. O dono do barco é Gilson, que começou a velejar em 2011 e sempre teve vontade de ter um veleiro de oceano. Ele no ano passado esteve na Refeno numa vaga de charter, mas em 2022 comprou o Morada.

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“Durante o deslocamento do Sudeste até Alagoas, já na região Nordeste, tivemos a ideia de correr a Refeno 2022”, conta o comandante Heber Jonnatan.

INSPIRAÇÃO

A embarcação leva o nome da música da banda carioca Forfun, refletindo, para Gilson Santos, a filosofia do que é ter um barco. “Sigo por aí viajante, habitante de um lar sem muros, o passado deixei nesse instante e com eles os meus planos futuros para seguir… Esse é o trecho de Morada”, cita o proprietário do veleiro.

O Morada percorreu 300 milhas náuticas, o equivalente a 560 km, distância do Recife para a Fernando de Noronha. A linha de chegada foi no Mirante Boldró, na ilha pernambucana.