O compromisso do Cabanga Iate Clube de Pernambuco e do Instituto Cabanga de Responsabilidade Social com a preservação ambiental ganhou ainda mais força neste domingo (08/06), com a realização da II Regata Cabanga do Meio Ambiente. A ação, que integra a programação da Semana do Meio Ambiente do clube, superou a edição anterior e reuniu 12 embarcações e 31 velejadores, que recolheram 382 quilos de resíduos sólidos das águas da Bacia do Pina e arredores.

A proposta da regata é clara: mais do que velocidade, vence quem recolher mais lixo flutuante. A competição, que une sustentabilidade e prática esportiva, teve representantes das classes Snipe, Dingue e Optimist, com a participação de atletas de todas as idades — da vela de base aos mais experientes.

Nesta segunda edição, o evento também contou com a presença de instituições convidadas, como a ONG Recapibaribe, e alunos do Colégio Mazzarello, do Ensino Médio, acompanhados pelo professor de Geografia Ary Júnior. A participação dos jovens reforçou o caráter educativo da regata, estimulando o olhar crítico e responsável sobre a relação entre esporte e meio ambiente.

Representando o Comodoro Altair Júnior, o coordenador de vela Edival Júnior destacou o protagonismo do Cabanga em iniciativas socioambientais. “O clube entende que não basta apenas praticar o esporte; é preciso cuidar do lugar onde velejamos. Essa regata é a prova de que a vela também pode ser agente de transformação”, ressaltou.

O Secretário de Esportes da Prefeitura do Recife, Eriberto Filho, marcou presença no evento, além de Socorro Cantanhede, presidente da ONG Capibaribe.

RESULTADOS POR CLASSE

Classe Snipe
6 barcos | 19 velejadores
Total coletado: 194,9kg

1º lugar: Tiago Monteiro, Guilherme Araújo e Erick Vinicius (Colégio Mazzarello) – 84,9kg
2º Lugar: Idson Fágner, Dante Novaes e Matheus Vasconcelos (Colégio Mazzarello) – 35,5kg
3º Lugar: Eduardo Magalhães, Lucas Santa’Anna, Vinicius Gondim e Luíza Mendonça (Colégio Mazzarello) – 30.5kg
4º Lugar: Paula Ramos, Carol Borges e Valentina Roma – 25,1kg
5º Lugar: Bruna Martinelli, Otávio Moraes e Pedro Lima (Colégio Mazzarello) – 10,5kg
6º Lugar: Pedro, Rafael e Felipe Fázio – 8,4kg

Classe Optimist (Vela de Base)
5 barcos | 10 velejadores
Total coletado: 60,7kg

1º lugar: Isadora Borges e Manuela Borba – 26,5kg
2º Lugar: Arthur Gama e João Gomes – 14,3kg
3º Lugar: Fernando Maciel e Miguel Soares – 9,3kg
4º Lugar: Ricardo César e Mário Jorge – 6,3kg
5º Lugar: Eugênio da Fonte e Daniel Acioli – 4,3kg

Classe Dingue
1 barco | 2 velejadores
Total coletado: 12,9kg

1º lugar: Jefferson Batista e Ricardo Jorge – 12,9kg

BALANÇO GERAL – 2025
Total de resíduos recolhidos: 382kg
Velejadores participantes: 31
Barcos na água: 12

Distribuição por grupos:
Classe Snipe: 194,9kg
Classe Optimist: 60,7kg
Colégio Mazzarello: 47,3kg
ONG Recapibaribe: 36,3kg
Limpeza do Mangue: 29,9kg
Dingue: 12,9kg

Evolução em relação a 2024
Na primeira edição, realizada em 2024, a Regata do Meio Ambiente reuniu 10 barcos e 19 velejadores, com um total geral de 101,9kg de resíduos recolhidos. Em 2025, esse número saltou para 382kg, consolidando a regata como um dos maiores eventos ambientais da vela nacional.

A II Regata Cabanga do Meio Ambiente é promovida pelo Cabanga Iate Clube de Pernambuco, em parceria com o Instituto Cabanga de Responsabilidade Social, e conta com o apoio da Federação Pernambucana de Vela, Flotilha Recifense de Veleiros de Oceano (Frevo), ONG Recapibaribe e patrocínio do Restaurante Chicama, Método Ambiental, Indústrias Becker e Revela.

Mais do que uma competição, a iniciativa reforça o papel do esporte como ferramenta de transformação social e conscientização ecológica.

Projeto Mão no Mangue completa 10 anos com impacto real no meio ambiente!

Desde 2015, o Cabanga, por meio do Instituto Cabanga de Responsabilidade Social, desenvolve o Projeto Mão no Mangue, que já retirou 340 toneladas de lixo do ecossistema local.

A iniciativa conta com o trabalho essencial de pescadores e marisqueiras de Brasília Teimosa, que, com conhecimento e dedicação, ajudam a manter o manguezal no entorno do clube vivo e limpo.

Só em 2025, até maio, já foram recolhidos mais de 66 toneladas de resíduos na dársena e no mangue — um esforço coletivo que une inclusão social, cuidado ambiental e transformação real.